sábado, 22 de janeiro de 2011
Bem, passando pra deixar notícias do meu estado gravítico, como diz a internet.
Estou com 4 meses, minha barriga parece de uma gordinha e não de uma "gravidinha", ainda mais que uso roupas largas pois estou fazendo treinamento em uma empresa que não tem conhecimento da gravidez.
Não estou sentindo muita fome, aliás antes de engravidar tinha muuuuuuuuuito mais fome do que agora. No início senti sim, muita fome e enjôo, mas agora está tudo moderado. Enjôo então, pouquíssimas vezes...
O que sinto mais falta é de compartilhar sensações, desejos, planos, vontades, etc, com alguém, principalmente o pai, que está sempre ausente.
Minha mãe me apóia agora, mas quando soube ficou uma semana sem falar comigo direito. Agora ela sai correndo pra comprar ou preparar alguma coisa que eu apareça com muita vontade de comer, o que está raro também. mas me sinto cuidada nesses momentos. Ela vigia se eu tô almoçando, jantando, comendo ou bebendo coisa que não posso, que faz mal, etc...
Está tão preocupada quanto eu com o tamanho da minha barriga, que ora está pequena, ora está grande, mas acredito que seja gases... hehehe.
Bem, na internet diz que o bebê passa a crescer rapidamente após os 4 meses, então chegou a hora. A última ultra deu tudo certo, então não quero me preocupar agora.
Enfim, esse é o meu estado atualmente. Muito preocupada com a parte financeira, com o enxoval, com a pintura e decoração do quarto, mas está cedo. Aos poucos, vou me preocupando, porque já sou uma mulher muito ansiosa normalmente, agora tenho que me controlar.
Tenho certeza de que se pudesse escolher ou opinar, não esperaria 9 meses para dar à luz! rsrsrsrsrs
domingo, 16 de janeiro de 2011
  • Sou e sinto-me diferente.
  • Para me libertar.
  • Nem tudo na vida é bom e para reconhecermos a felicidade temos que ser infelizes.
  • Tenho medo.
  • Me sinto sozinha.
  • Apesar de tudo, sou sensível.
  • Amo.
  • Me preocupo.
  • Me magoam.
  • Magôo as pessoas.
  • Tenho saudades.
  • Me arrependo.
  • Sofro desilusões.
  • Me emociono.
  • Nem tudo acontece da maneira que devia e que eu queria que acontecesse.
E eu não gosto que me vejam chorar e prefiro ser vista como fria e insensível. Porque eu não partilho aquilo que sinto com ninguém!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011



Aborto  Não!

Fernanda Brum
Composição:
Fernanda Brum / Tadeu Chuff

Certo dia uma jovem bem jovem me disse:
'Fernanda estou grávida, e agora?'
Suas mãos eram negras e frias
Tremiam suavam, buscavam as minhas mãos
Ela me revelou que chorava e pensava em aborto
Ela me revelou que chorava e pensava em morte
Ela me revelou que chorava e pensava no cara
Sozinha, chorava.
Eu sei como difícil pode ser
A dor de quem não fez por merecer,
Eu sei o que é querer e não poder
O que é sonhar com uma criança em meu ventre
Falei do sonho que era conceber
Contei quantos perdi sem merecer
Chorei, e implorei em oração
Não mate essa criança inocente
Ela foi escolhida dentro do teu ventre.
Eu sou a voz que você nunca ouviu
Mamãe, o beijo que nunca te traiu
Eu sou e quero ser como você
Serei seu maior presente, me deixa nascer!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


É isso mesmo, entreguei os pontos, não dá mais, acabou.
Essa frase soa com tanta força, não é?
Mas é verdade, eu desisti mesmo. De um monte de coisas.
Desisti de reclamar de quem não quer aprender. Decidi me concentrar em quem quer…
E se você olhar bem direitinho, perto de você tem um monte de gente sedenta de conhecimento.
Desisti de tentar emagrecer para ser igual a todo mundo.
Resolvi ter o peso que eu devo ter, por uma questão de saúde, por uma questão de bem estar. Só isso.
Desisti de tentar fazer com que as pessoas pensem do jeito que eu gostaria que elas pensassem.
Achei melhor buscar respeitar o outro do jeito que ele é.
Imagina se o mundo fosse feito de milhões de pessoas iguais a mim… Ah, isso ia ser um tormento!
Desisti de procurar um emprego perfeito e apaixonante.
Achei que estava na hora de me apaixonar pelo meu trabalho e fazer dele o acontecimento mais incrível da minha vida, enquanto ele durar.
Desisti de procurar defeito nas pessoas.
Achei que estava na hora de colocar um filtro e só ver o que as pessoas têm de melhor.
Defeito todo mundo acha, quero ver achar qualidades em quem parece não tê-las.
Desisti de ter o celular mais “psico-tecno-cibernético” do mercado. Agora eu só quero um telefone, pra falar.
É muito frustrante comprar o mais novo modelo e dias depois ver que ele já foi superado. É pra isso que a indústria trabalha.
Aproveitei o gancho e apliquei o conceito também a outros produtos: relógio, computador, máquina fotográfica, carro.
Desisti de impor minha opinião sobre tudo.
Decidi que de agora em diante vou ouvir todas as opiniões, mesmo as contrárias, e vou tentar tirar proveito de cada uma delas.
É mais barato compartilhar as opiniões do que brigar pra manter só uma.
Desisti de ter tanta pressa. Tudo na vida tem seu tempo, e se não acontecer, não era pra acontecer.
Não quer dizer que eu vou “deixar a vida me levar” e parar de correr atrás do que eu acredito, mas não vou me desesperar se eu perder o vôo. Sei lá o que vai acontecer com o avião…
Desisti de correr da chuva. Tem coisa mais bacana que tomar banho de chuva?
Há quanto tempo você não sente aquele cheiro de terra molhada?
E se o resfriado chegar, qual o problema? Não vai ser o primeiro nem o último.
Cadeira confortável, pezão pra cima, um chocolate quente, meu cachorro do lado.
Desisti de trabalhar para fazer o meu sistema da qualidade ser perfeito.
Eu prefiro mantê-lo sob controle, funcionando, ajudando as pessoas, ajudando os processos, dando resultados, mesmo que aos poucos.
Com essa filosofia eu ganhei um monte de parceiros, ao invés de cultivar inimigos.
Se eu fosse você, desistia também…
Tem um monte de coisas que você faz, carrega e sente, que não precisa.
Pense nisso!!!

Mãe nos carrega no ventre,
Sente a vida dentro dela,
Nossos movimentos crescendo,
Desconfortos provocando,
Mesmo assim espera paciente,
O doce momento
Em que estivermos em seus braços.
Acalentando-nos em seus seios,
O alimento perfeito recebemos,
Junto dele vem o amor incondicional,
A força de um sentimento,
Que só brota do amor de mãe,
Que sente os nossos lamentos,
E nos aconchega em seus braços maternos.
Mãe, laços eternos nos une,
Nenhum desacerto nos desune,
Porque aquele que tenta anular esse amor,
Não tem força suficiente,
Para esse efeito maldoso conseguir,
Porque o amor materno,
Foi criado por Deus que governa o Universo.

Marilza Pereira Calsavara

Eu lhe dei a vida, mas não posso vivê-la por você.
Posso ensinar-lhe muitas coisas, mas não posso fazer com que aprenda.
Posso ensinar-lhe o caminho, mas não posso estar lá para indicar-lhe.
Posso dar-lhe liberdade, mas não posso ser responsável por ela.
Posso levá-lo à Igreja, mas não posso fazer com creia em Deus.
Posso ensinar-lhe a distinguir entre certo e errado, mas não posso decidir por você.
Posso comprar-lhe roupas lindas, mas não posso fazer com que fique bem nelas.
Posso oferecer-lhe um conselho, mas não posso aceitá-lo por você.
Posso dar-lhe amor, mas não posso forçá-los a amar.
Posso ensinar-lhe como ser bom, mas não posso forçá-lo a ser bom.
Posso avisá-lo sobre seus amigos, mas não posso escolhê-los por você.
Posso contar-lhe sobre fatos da vida, mas não posso construir a sua própria reputação.
Posso avisar-lhe sobre o mal que a bebida acarreta, mas não posso dizer não por você.
Posso avisá-lo sobre as drogas, mas não posso impedi-lo de usá-las.
Posso falar-lhe sobre metas a serem alcançadas, mas não posso alcançá-las por você.
Agora é sua vez de agir!

Hoje, às 2h da manhã, eu agarrei meu celular e encarei a escuridão. Eu estava convicta do que eu ia fazer, mas segurança era a última coisa que eu sentia. Procurei seu nome na lista, não que eu já não o tivesse gravado em minha mente, mas eu queria sentir a sensação de chegar em seu nome, olhar sua foto e me convencer de que isso não era uma loucura. 
Pois bem, cheguei ao seu nome e à sua foto. Olhei todos os detalhes sobre você que eu tinha me certificado de colocar (talvez para compensar o fato de só poder te ter "completo" como um contato em meu celular).
Olhei, pensei, chorei e enlouqueci mais um pouco. Afinal, era tudo uma preparação.
Repeti comigo mesma o que deveria falar; seria algo como "Oh, desculpe a hora, eu sei que é tarde..." E talvez, com muita sorte, você não reconhecesse minha voz, e eu pudesse curar toda a minha agonia ouvindo você xingar a maluca instável com problemas mentais que faz ligações às 2h da madrugada. Por isso, torci para que você tivesse apagado meu número.
Bom, eu já tinha tudo em mente, agora só faltava pressionar aquela pequena tecla verde e esperar que você atendesse. Mas e se o telefone não estivesse com você? E se estivesse desligado? E se você ainda dormir como uma pedra? E se eu tiver mesmo desordens mentais? E se...? E se? E se? Os "E se?" encheram minha mente.
Pensei seriamente em voltar a fazer algumas visitinhas à minha psicóloga, mas antes, eu realmente precisava completar esse último ato de loucura. O último, juro, e aí te deixo em paz! Eu só precisava ouvir sua voz, ou essa madrugada nunca teria fim. Apenas um "Alô?" e eu desligaria na sua cara, e torceria para que você não soubesse retornar ligações. Mas... Mas, mas... Não! Você vai me odiar. Vai ter mais medo de mim do que eu mesma. Não, eu realmente não posso fazer algo como is... Ah, merda, apertei o botão!
Ok, vamos manter a sanidade! Um "Alô, eu te amo e me desculpe!" e pronto! Ahhh, o nervorsismo começou a devorar minha alma e todo resto que ainda me fazia ser considerada uma pessoa "sã". O que está feito está feito! Então o silêncio me acolhe enquanto eu espero. E, finalmente, eu ouço uma voz:
"Seu saldo não é suficiente para completar essa ligação."
É. Mais duas garrafas de vinho barato e, quem sabe, eu supero essa?

Ninguém imagina (Na verdade, as pessoas nem querem saber...), como estão sendo difíceis esses dias pra mim... Sabe aquela coisa de te perguntarem se você está bem, mas não se importam com a resposta? É mesmo assim...
A sensação que tenho de que tenho um bolo na garganta, quando as pessoas perguntam: E o pai da criança? Aceitou? Vai assumir? Está com você?
Não importa como a pergunta é feita, sempre me dá uma vergonha... E automaticamente uma vontade de chorar...  Me sinto como uma menina de 15 anos que engravidou por não ter orientações dos pais ou por não ter idéia do que é ter um filho aos 15 anos.
Pensando numa menina de 15 anos, é mais fácil encarar, porque sabemos que adolescentes não têm muita responsabilidade e nem sequer pensam em camisinhas ou remédios anti concepcionais. Mas uma mulher de 28 anos??? Já não deveria estar se preservando, evitando filhos não planejados???

O fato é que eu evitei. Evitei desde cedo, quando eu já ouvia da minha avó que o meu destino breve era fazer um filho e colocar nas costas da minha mãe pra criar...
Isso me fez ter senso de responsabilidade muito cedo... Mas e quando o que acontece não foi por falta de prevenção?? Afinal, eu estava tomando pílulas!!!

Daí, as pessoas me olham com pena, mas por dentro imagino que estejam pensando em FALTA DE RESPONSABILIDADE. Tipo aquelas perguntas: Por que não usou camisinha, meu Deus?? Por que não tomava remédios??

Um julgamento. 
O que me envergonha não é bem  isso. É ter que falar: O pai? Vai assumir, mas... não está comigo. Ou, quando me sinto mais abandonada, digo, o pai sumiu... O QUE NÃO É MENTIRA.

Onde está o pai?? Não me liga há semanas...
Algumas pessoas pensam que assumir um filho é ir visitar a mãe e a criança no hospital, depois que ela pariu. NÃO É.
Muito mais bonito é um pai acompanhando a mãe numa consulta, numa ultrassonografia, comprando remédios para ela, auxiliando, etc. É SENSO DE RESPEITO e amizade, pelo tempo que ficaram juntos, mesmo que o homem, por motivos próprios, não queira continuar com a mulher, depois que ela engravida.

Ai, isso me envergonha. Eu tenho vergonha de gostar de uma pessoa assim, indiferente, despreocupada, desatenciosa...
Me envergonha ser MÃE SOLTEIRA, aos 28 ANOS.
Me envergonha responder essa pergunta, que todas as pessoas fazem, porque a história muda de figura quando você está com o pai da criança ao seu lado...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Quando eu chegar sem nada dizer e permanecer em silêncio,
por favor, entende que só quero estar perto de ti.
Se notares que estou a ponto de chorar, não me digas " não chores ".
Deixa que as lágrimas venham e percebas
que eu não escondo o meu choro de ti.
Se eu te disser que estou muito triste,
por favor, não digas " não fiques assim ".

Deixa que a tristeza se esgote em mim e entende
que para ti não preciso de fingir.
Quando eu chegar com muita raiva de alguém,
não me tentes convencer que estou errada.
Por favor, deixa que eu descubra até que ponto
estou a exagerar e apoia-me enquanto eu precisar.
A raiva tem o seu próprio tempo para diluir-se.

Se eu começar a relatar as minhas mágoas,
por favor, ouve-me, e entende que eu não as revelo
para ninguém, a não ser para ti.
Quando eu te exponho as minhas decepções,
frustrações, fracassos e tantos sentimentos dolorosos,
noutras palavras estou a dizer-te que preciso
do teu colo, apenas do teu colo.
Por favor, recolhe-me e silencia,
com o teu coração unido ao meu.
Quando eu baixar os olhos para o chão,
não digas " olha para cima ".
Eu posso estar á procura dentro mim,
das respostas que necessito
e, nesse momento, a tua presença
- tão somente a tua presença -
poderá estar ajudar-me a encontrá-las.

Quando eu aparecer com medos, inseguranças,
preocupações, ansiedades e tantas outras
emoções desequilibradas, por favor, não me fales de terapias,
métodos, remédios, fórmulas prontas nem receitas de vida.
Entende que quando eu me abro para ti
- é somente para ti - tudo me parece mais simples,
mais fácil de lidar, as nuvens clareiam-se e eu consigo retornar à paz.

O que nos une é forte o suficiente
para desafiar todos os limites de tolerância.
Sê tolerante comigo, pois sempre o serei contigo.
Quando, finalmente, eu abrir um amoroso
e fortalecido sorriso, abraça-me carinhosamente,
diz " estamos juntos " e preencha-se de renovada certeza
de que quando os papéis se inverterem,
eu serei para ti o que agora peço que seja para mim.



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** Amei esse texto da Ceiça Pucci.

"Eu durmo pensando em você, acordo pensando em você, 
chego até sonhar no dia em que eu irei te ver poder dizer
que és o meu amor que meu coração é teu o quanto eu te amo!

Tentei te encontrar em tantas coisas, fiz tantas coisas, 
não foram poucas. Vagando a toa, me sentindo tão só em
meio a tantas pessoas, a cada abraço eu me sentia mais
decepcionada cada um deles não continha o calor do seu abraço."

Poetas Modernos
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


"O único silêncio que perturba, é aquele que fala. 
E fala alto.
É quando aquele amor NÃO bate à nossa porta, não manda emails, não liga, não deixa recados na secretária eletrônica e, assim, você entende a mensagem."


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** Como podemos gostar de quem é tão indiferente?
Não sei... Mas isso acontece a tanta gente. 
E nos anulamos tanto pelo outro...


Ser mãe solteira é... 

De madrugada, dá aquela dor de barriga no seu filho e ele grita por você, chorando. Você acorda, olha para o outro lado da sua cama de casal - que está vazio - e pensa: é muito difícil ser mãe solteira! Tudo que a mulher quer nessa hora é ter um companheiro para pegar o remédio, aconchegar o filho, levá-lo ao médico. Fazer tudo sozinha é complicado.

"Hoje, a maioria das mulheres é meio mãe solteira. O importante é ter diálogo com o filho em qualquer situação e ser feliz com ele", afirma a atriz Giovanna Antonelli, que tem a sorte de hoje ser amiga do pai de Pietro, Murilo Benício, e de tê-lo presente na criação do garoto.

Mesmo assim, nunca será uma situação ideal. Criar um filho com um parceiro já é um dos maiores desafios da vida. Sem ele, então, é trabalho dobrado! "O importante é enfrentar os problemas com carinho, amor e dedicação", afirma a psicóloga Laura Cavalcanti.
A culpa não é sua!



O principal é não se sentir culpada. "Não se cobra de uma mãe que ela seja pai. O pai tem o lugar dele, nem que seja uma cadeira vazia", diz Laura. Veja como encarar esse desafio, mas nunca se esqueça: filhos são bênçãos. Você tem muita sorte!


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** Ps: Bem, quero sempre pensar assim... Meu bebê vai ser uma benção pra mim! E quem não estiver por perto é que vai perder...

Fonte: M de Mulher



Oi, pessoal!!

Pra começar, vou explicar o motivo de ter criado esse blog.
Todos nós sabemos que ser mãe não é tarefa das mais fáceis. Dar uma boa educação a uma criança, é uma responsabilidade enorme que muita gente não tem, por isso vemos por aí um número incontável de gente mal-educada.
Fora a questão financeira, que precisa estar muito bem definida pra que você dê uma vida confortável ao seu filho, embora muita gente viva tendo em suas mãos mensalmente um valor irrisório, e outras pessoas, nem isso. Mas de algum lugar tem que vir o sustento.

Pensei assim a minha vida inteira, desde que me entendo por gente. Por isso, evitei durante anos a fio me descuidar na questão – sexo – porque ele é muito bom, mas se não for feito com responsabilidade nos gera muitas conseqüências.

Pois é. Mas não foi o suficiente, todo esse cuidado. Vou ser mãe. E o ruim da história não é isso. Vou ser mãe solteira. A questão está aí!

Estava usando um contraceptivo chamado Nuvaring, durante anos. Gostava muito dele, nunca me fez mal, nunca engravidei antes usando ele e, além de tudo, era prático.  Mas, porém, todavia, entretanto... Troquei. Comecei a usar pílulas por conta própria (o Nuvaring não é pílula, é um anel), porque estava numa situação financeira precária e não estava conseguindo comprar os anéis todo mês. Ele é bom, mas o preço é bastante salgado pra quem não está bem financeiramente.
Bem, o resultado dessa troca sem a menor preocupação, me trouxe aqui. Vou ser mãe.
Antes de descobrir que estava grávida, eu e meu então namorado, já não éramos mais namorados. Mas desconfiei da borra de café que veio no lugar da menstruação e fui fazer um teste de farmácia. Se dá certo “com todo mundo”, por que não comigo?? NEGATIVO.
Fiquei mais tranqüila, seria só um atraso devido alguma disfunção ou por qualquer outro motivo. Gravidez não era, pois tinha feito tudo como mandava a bula.

Esperei, esperei e ... nada. Mais um teste de farmácia. Resultado? NEGATIVO.
Não é possível! A bendita não dá as caras!! Lá fui eu fazer um teste de laboratório. Mais uma vez fui ler um resultado. Não, esse não deu negativo. Foi POSITIVO.
Minha cabeça rodou, meu coração acelerou, não sabia nem onde eu estava. Só pensava: Como isso foi acontecer logo nessa altura da minha vida, onde não tenho dinheiro nem pra comprar o meu remédio contraceptivo? Como vou dar conta de sustentar uma criança? E SOZINHA????

Não achei a resposta.

ENFIM, AQUI ESTOU. O intuito desse blog chamado MULHER E MÃE: SOLTEIRA, é criar um lugar onde as pessoas vão entrar e saber claramente que quem escreve é uma mulher que vai se tornar MÃE e que não tem ao seu lado a figura masculina para ajudá-la na difícil tarefa de educar, sustentar e fazer feliz uma criança. A figura daquela mesma pessoa que na hora do “bem bom” estava com ela lá. Que também aproveitou os momentos, que também tem responsabilidade nesse acontecimento.
O que quero é que haja aqui uma troca de experiências, uma maneira de compartilhar medos, dúvidas, dicas e até mesmo fazer desabafos. Uma ajuda mútua. E não limito esse espaço para apenas mães com estado civil – solteira – espero que aqui tenham mães de todos os estados civis e, mulheres sem filhos e até homens que quiserem participar; seria até bom para tentarmos entender o que passa na cabeça de um homem, quando ele descobre que a mulher com quem ele namora (ou com quem é casado ou simplesmente com quem esteve na cama por algumas horas), está grávida de um filho dele. Será que esse mesmo homem pensa que, quando a mulher vai ser mãe, ela deixa de ser MULHER??? Deixa de servir como companheira?

Sou mãe, mas ainda sou MULHER!!

BEM-VINDOS!!

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Quem sou eu

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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