segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um dia direi: fui feliz,
chorei... gritei.
Fiz de mim o que quis pra ser feliz.
Derramei lágrimas demais, corri...
corri atrás do que achava certo pra ser feliz.
Um dia direi: senti...
Senti todos os prazeres que pude,
todos os amores que me permiti
e toda emoção que meu coração esperou.
Um dia direi: valeu.
Valeu à pena chorar por um amor que se foi,
lutar pelo amor que se tem,
viver a vida bem além.
Um dia direi: não me perdi de mim
 em meio a dor,
mas me perdi em meio ao amor.
Dei de mim o meu tudo,
fui até o fim do mundo
e hoje digo: Fiz o que tinha que ser feito... 
Só quero ser feliz.
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A sutileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser…
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, um infecundo cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço…

“Eu te amei muito.
Nunca disse, como você também não disse, mas
acho que você soube.
Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar.
Pena também que a gente se envergonhe de dizer,
a gente não devia ter vergonha
do que é bonito.
Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo,
e que então tudo vai ser mais claro,
que não vai mais haver medo nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe,
e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você
voltei e tornei a fugir.
São coisas difíceis de serem contadas,
mais difíceis talvez de serem compreendidas
—  se um dia a gente se encontrar de novo, em amor,
eu direi delas, caso contrário não será preciso.
Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você:
eu só queria que você soubesse
do muito amor e ternura que eu tinha  pra você.
Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém,
como você existiu em mim.



Preciso urgentemente de uma receita pra simplificar a vida. 
Talvez óculos novos que me façam enxergar de uma vez por todas que a verdadeira beleza encontra-se nas pequeníssimas coisas, aparelho auditivo que me permitam ensurdecer (da gritaria insana, disforme, inconseqüente do mundo) e voltar a ouvir o som dos pássaros, da chuva...
Preciso que da minha língua saiam palavras, mesmo as mais duras, que elevem... jamais palavras que firam, que destruam...
Preciso da paciência, da passividade do "sei que vai passar" de Caio Fernando Abreu...
Preciso de um colo e do meu travesseiro!
Quem sabe amanhã?
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011




É uma emoção inexplicável estar numa ultra-sonografia e saber o sexo do bebê. Nossa! Sem palavras! Saí de lá nervosa, com as pernas bambas, com vontade de chorar...


UMA MENINA!


Uma menina pra eu embelezar, pra embelezar a minha vida, pra levar pro shopping, pra vestir de moranguinho no aniversário de 1 aninho, pra me dar um abraço inesperado, enfim, pra que eu me sinta realmente amada incondicionalmente!


Emoção impagável que homem nenhum tem, mesmo sendo pai, porque não levam em seu ventre esse ser, por isso alguns deles não se dão conta desse momento único de saber o sexo da criança... Ou nem mesmo ligam se vão ter uma criança!


UMA MENINA!


Pra chamar de minha, de filha, de amor, de vida...
Pra educar, pra ouvir chorar a noite toda de cólica, pra levar ao médico em dias de chuva, de ônibus, sombrinha e uma bolsa ao lado...
Pra dedicar todo o salário (que é pouco) pra ela e deixar de comprar as coisas mais lindas que vejo na vitrine...


Vai valer à pena. Já tá valendo. Já tenho que reunir forças pra trabalhar pensando na minha menininha. E hoje é dia! Preciso de forças.


Essa noite toda sonhei com a minha barriga e de manhã sonhei com quem? O pai, de novo.
Sonhei que estávamos num carro e ele queria ir no dia seguinte na ultra, me perguntou se eu queria. Eu disse que se ele quisesse, que aparecesse na hora e no endereço que lhe passei; que eu não iria ligar, nem procurar, nem esperar. Se ele aparecesse, seria bom, iria gostar porque ainda gostava dele e queria que ele fosse, mas se não aparecesse, paciência.


E... Acordei... Vi que era um sonho e só podia ser um sonho...
Na verdade, fiquei muito mexida, porque quando soube da  minha gravidez (e duvidava que era dele o bebê) disse que poderia ser uma menina, já que tem meninos, e isso me fez querer estar com ele pra compartilharmos essa alegria. Mas é uma alegria minha, né? Única e individual...


Meu amigo foi comigo e agradeço a ele por dividir essa alegria comigo, porque uma emoção tamanha tem que ser compartilhada e extravasada. Meu amigo do peito.


Depois fui dar uma olhada em roupas e acessórios com minha mãe, numa alegria profunda (minha e dela!), anotei preços, deu vontade de comprar TUDO! Quem diria que iria ser a minha mãe a companhia para procurar roupas pra minha menininha? Mas, esperando bem, quem mais poderia ser? Minha mãe é que tá do meu lado... Mãe é mãe!


Ah! E quanto à história que "o pai é que determina o sexo do bebê" com seus genes.... Ih, pura balela! Ele tem dois meninos e EU (EU!) vou ter uma menina. O QUE ISSO QUER DIZER? Que na minha vida homem nenhum determina nada, nem sexo de bebê! kkkkkkk


Beijos.


De volta à labuta!
Nada como a preocupação das pessoas em saber se estamos (Eu e o bebê) bem e a curiosidade/ansiedade em saber o sexo... Supre algumas carências, faltas, tristezas... Ajuda a sanar algumas dúvidas, eliminar algumas preocupações...
E também me abastece as forças...
Afinal, preciso de forças pra olhar a vida...
Preciso de forças pra continuar trabalhando (Sábados, domingos e feriados!).
Preciso de forças pra continuar vindo em pé na viagem de ônibus do Centro do Rio, até em casa (Por que acho um absurdo uma grávida ter que PEDIR pra sentar no ônibus, sendo que é obrigatório as pessoas cederem o lugar, pelo menos no banco preferencial!)
Preciso de forças pra ver meu salário no fim do mês (R$350,00), o que sobra dos descontos da empresa.
Precisarei de forças pra me sustentar minha criança, já que o pai vai dar R$150,00 por direito...
Isso tudo, faço pelo meu bebê... E também estava pensando nele quando abri mão da empresa onde estava, onde passaria todo o tempo transmitindo meu estresse pra ele...


Quero um bebê saudável, uma criança inteligente, que vai ser obediente, brilhante e vai dar muito orgulho aos que a cercarem... Sorte dos que a tiverem por perto, né? Porque os outros.... Ah, os outros serão apenas os outros.... Azar o deles...
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Então. Hoje descobri mais uma coisa sobre mim. E essa descoberta me ajudou muito. 
Bem, sou mãe assumida apenas um dia na semana. Como assim (?), você deve estar se perguntando.
Trabalho há apenas 20 dias numa empresa e ninguém tem idéia da minha gravidez, porque estou em período de experiência e se alguém souber, olho da rua - com certeza.
E isso faz com que a semana toda eu esconda a minha gravidez, ando com blusas largas e minha barriga fica bem disfarçada, como uma mulher gordinha apenas.
No dia da minha folga, como hoje, por exemplo, eu uso roupas normais pra mostrar minha barriguinha e isso me fez muito bem hoje. Assumir minha gravidez me fez ver por outro lado. As pessoas na rua me olham diferente, curiosas, motoristas de ônibus, etc e tal.
Descobri que não assumir minha gravidez, talvez me faça demorar mais a aceitar que vou ser MÃE e, mesmo que solteira, vou ser MÃE!!!


Me senti muito bem hoje, diferente de todos os dias da semana (Trabalho 6 dias na semana), pois as pessoas acariciaram minha barriga, disseram que estou uma grávida linda, opinaram sobre o sexo, mostraram ansiedade pra comprar roupinhas logo e tudo mais. E isso não posso fazer no trabalho. Fico tensa o tempo todo, prestando atenção se minha barriga tá aparecendo, encolhendo a barriga e isso me faz, de certa forma, uma pessoa tensa com uma situação que deveria estar sendo agradável pra mim...
Afinal... tenho que trabalhar. Arrumei esse emprego às pressas pra comprar parte do enxoval, e quem sabe, garantir meu auxílio-maternidade. Mas se o auxílio não for possível, ou seja se me mandarem embora depois da experiência, pelo menos fico sem dívidas e compro alguma coisa pro meu bebê. É uma situação delicada, tensa, estressante. Não poder ir com a roupa que me dá vontade, me arrumar de forma em que as pessoas vejam minha gravidez, é chato demais e me faz mal. Por isso ando tão introspectiva.


E hoje me soltei totalmente. Me senti MÃE, orgulhosa como eu já queria estar desde que peguei o resultado daquele exame em minha mãos.
Mas vou me segurar, faltam poucos meses pra continuar trabalhando e uma hora dessas não vai ter jeito, vão descobrir e vai ficar na mão deles a decisão, mas principalmente nas de DEUS, que confio.
É sabido que todas as Mamães atravessam um período de tristeza depois do parto em que estão sensíveis demais e choram por qualquer coisa, embora tudo tenha corrido bem. As mulheres que não planejaram criar os seus filhos sozinhas tendem a atribuir estes sentimentos à perda do marido. Aqui, o bebê passa a ser considerado como a única fonte de felicidade e o único ser que as faz sentir amadas e úteis. Por isso, a ansiedade e a depressão costumam a manifestar-se na forma de sobre-proteção e receio de que alguma coisa aconteça. Aquelas que decidiram ser Mamães apesar de não estarem casadas, por outro lado, podem sentir-se obrigadas a negar muitos dos conflitos emocionais que vão aparecendo no seu caminho. Talvez devido ao fato de terem caído no erro de ver com demasiado otimismo e exigência o fato de "poderem" fazer tudo sozinhas.
Um vínculo apertado
Para a Mamãe que está sozinha, é comum que o filho se converta na pessoa que dá sentido à sua vida. Como não tem um marido que proporcione dinheiro ao lar, geralmente tem de sair para trabalhar e ficar muitas horas fora de casa para manter o seu bebê, enquanto o deixa ao cuidado de outras pessoas. Não obstante, estabelece-se entre ambos um vínculo afetivo muito estreito. É tanto o que nele deposita e passa a ocupar tantos aspectos da sua vida de mãe que tudo começa a girar à sua volta, inclusivamente com maior importância que em outros casos. Por outro lado, a sensação de não ter com quem partilhar a criança e o receio de não ser uma boa Mamãe fazem com que muitas vezes, na altura de impor limites, a dificuldade seja maior.
Mamãe full-time
Do trabalho para casa e da casa para o trabalho, a Mamãe costuma descuidar outras áreas que começam a ser ocupadas unicamente pelo seu filho. Frequentemente, este descuido leva-a a manter-se afastada dos intercâmbios sociais e a estimular a ideia de que ambos estão "sozinhos no mundo" e de que " só se têm um ao outro". Um vínculo muito absorvente que prejudica tanto a Mamãe como o filho, porque as crianças também têm a sua vida e necessidades pessoais que não podem ser satisfeitas pelas suas mães.
As Mamães não devem esquecer que também são mulheres, e que não existe nenhuma razão que as impeça de refazer a sua vida conjugal e as suas relações familiares. Qualquer que seja o motivo que conduziu à maternidade sem Papai, existe sempre a possibilidade de voltar a formar um casal que aceite o filho e – talvez – com quem ter outros filhos. Face a esta situação, muitas vezes o principal receio tem a ver com os sentimentos da criança. Estiveram durante tanto tempo os dois sozinhos que a Mamãe sente que estaria a traí-la se constituísse uma família com um homem.
Mamãe, porque não tenho Papai?
À medida que a criança cresce, geralmente quando entra no jardim-escola e está em contato com outras crianças que falam dos seus Papais, começam a aparecer perguntas do seu pai. E tem direito a saber as respostas verdadeiras, que deverão ser avaliadas em função da sua idade. Porém, nunca se lhe deve mentir. Mas para além das suas dúvidas ou da ambivalência inicial, uma mulher que tem um filho compromete-se a cuidá-lo e a criá-lo, e essa é a maior prova de amor que lhe pode dar. Trata-se de uma atitude de compromisso com a verdade, de respeito por esse ser humano que, embora pequeno, tem direito a conhecer a sua história.


Fonte: http://www.meubebezinho.com.br/gravidez040211a.shtml 





Para que a concepção de um ser humano seja possível, inexoravelmente necessita-se de um homem e de uma mulher. Quando pensamos na chegada de um bebê, costumamos imaginar que esse mesmo casal que o concebeu, será em conjunto o que o trará ao mundo, o cuidará e educará. Esta é a situação ideal e previsível. No entanto, não é a que se apresenta em todos os casos. Pelo contrário, cada vez é mais frequente encontrar mulheres que enfrentam a maternidade sem um homem ao seu lado. As razões são várias, mas basicamente poderíamos classificá-las em dois grandes grupos: as mães que não escolhem viver essa situação (mulheres que são abandonadas pelo marido, falecimento do pai do bebê ou filhos concebidos fora de um casamento estável), e as que decidem ter o seu bebê sozinhas. Há momentos em que esta responsabilidade se torna francamente pesada e é necessário compartilhar com alguém. E é precisamente nessas alturas que a ausência de um marido se faz notar com mais força.



Nem tudo é cor-de-rosa
A maternidade é uma das experiências mais maravilhosas por que pode atravessar uma mulher. No entanto, nem tudo é cor-de-rosa. Ter um filho também implica noites sem dormir, fraldas para mudar, tarefas domésticas que se multiplicam, o bebê que tem febre, os problemas que podem surgir no colégio… Há momentos em que esta responsabilidade se torna pesada e torna-se necessário compartilhar com alguém. 
Quando a mulher grávida é abandonada pelo seu companheiro, além de uma família constituída existe também uma família acrescentada, ou seja avós, tios e primos pertencentes ao grupo familiar paterno, que pode funcionar como uma rede de apoio e contenção para a Mamãe e o bebê. Sempre e quando, claro, não atuem em consonância com o Papai e desapareçam juntamente com ele. Toda a situação de abandono provoca incerteza e toda a gravidez emociona. Uma combinação perigosa se pensarmos no desequilíbrio emocional a que pode conduzir. A Mamãe que não desejou a separação certamente que atravessará momentos de ambivalência face à notícia da gravidez. Interrogar-se-á se realmente a deseja, se poderá enfrentar sozinha as necessidades econômicas e afetivas do seu filho, e não serão poucas as vezes em que se debaterá perante a dúvida de seguir em frente ou não. (Nossa. como isso é verdade!!!).
Às vezes, pode acontecer que o Papai do bebê faleça durante a gestação. Nesta situação, é habitual que a futura Mamãe se agarre ao bebê como a única coisa com que ficou do ser amado, e o receio da perda da gravidez costuma aumentar consideravelmente. O processo normal de luto pode ver-se afetado e às vezes até chega a passar para um segundo plano, oculto pela alegria que provoca a chegada do novo ser. Será depois do nascimento, quando à depressão pós-parto normal se lhe somar o luto propriamente dito, com o conseqüente incremento da angústia. Em outros casos, o luto dificulta a relação da Mamãe com a sua gravidez. Ela perde o interesse por tudo, inclusivamente pela sua "barriga", e não consegue sentir-se feliz nem sequer face à chegada do filho.

O filho como produto de uma relação instável
A chegada de um filho como fruto de uma relação não estável pode ocasionar uma verdadeira emoção na mãe e desencadear os mais variados sentimentos face a uma gravidez que não foi planeada nem desejada. Recusa, temor, vergonha, dúvida, medo e ambivalência são somente algumas das emoções que podem experimentar-se face à notícia. O fato de se tratar de uma situação inesperada costuma originar dúvidas sobre o que fazer, e não são poucas as vezes em que à incerteza se juntam as pressões do companheiro que não quer envolver-se na decisão. A mulher sente vergonha e receio face às explicações que julga dever dar à sua família e amigos, e embora atualmente a sociedade já não discrimine uma Mamãe que está sozinha, o "que dirão" é outro dos receios mais frequentes. Muitas vezes, a ambivalência costuma manifestar-se no fato de que o desejo intenso de ser mãe já estava presente antes de ficar grávida, mas concretiza-se numa situação e num momento que parecem pouco convenientes.

Quando surge a angústia

Quando a mulher enfrenta a maternidade sem um homem ao seu lado e esta situação não foi escolhida, o início da gravidez parece estar definitivamente marcado pela angústia. A tal ponto que durante os primeiros meses é provável que a dor face à situação de abandono, traição ou luto, impeça a futura Mamãe de assumir plenamente o seu estado. Toda a perda – e neste caso não somente do marido mas também de uma família juntos – constitui um luto. Luto que será necessário atravessar para poder enfrentar a maternidade e dedicar-se tanto à gravidez como ao bebê.

Fonte: http://www.meubebezinho.com.br/gravidez040211a.shtml 
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ninguém pode negar a importância da presença da mãe para o desenvolvimento e crescimento, em todos os aspectos, da criança. A mamãe precisa ter energia física e psíquica para acompanhar todas as etapas da vida do seu filho, protegendo-o, traduzindo o mundo e satisfazendo as necessidades da criança.
A mamãe é a pessoa que dá a oportunidade do bebê conhecer o mundo, oferecendo o equilíbrio que a criança precisa para organizar todas as novidades que chegam diariamente.


Se a depressão materna acontece, principalmente se ocorrer na infância ou adolescência dos filhos, um grande impacto no comportamento e intelecto recai sobre essas crianças.
Desde o nascimento, o bebê precisa da ajuda da mamãe para conseguir sentir-se seguro, confiante e poder se desenvolver motor e cognitivamente. Uma mãe depressiva nessa época torna-se ausente e empobrecida de estímulos para seu filho.
O bebê já demonstra irritação com essa atitude depressiva, sendo um bebê choroso, tendo mais diarréia que um bebê com uma mãe não depressiva, não tem um contato visual constante com sua mãe ou com estranhos. A interação desse bebê com o mundo é precária e ele se identifica mais com o rosto de alguém triste do que com um alegre. Viu como um problema da mãe pode gerar tanto nó na cabecinha do bebê?


Futuro depressivo - Uma criança que tem a mãe depressiva tem maiores chances de desenvolver alterações emocionais, uma depressão, por exemplo, assim como a mãe.
Essas mamães têm problemas de impor limites: às vezes são permissivas demais e outras rígidas demais. Essa dificuldade faz com que as crianças, principalmente entre os 18 e 42 meses, tenham dificuldade de se relacionar com seus amiguinhos, criando relações inseguras e desorganizadas, com problemas claros de comportamento.
Alguns estudos realizados demonstram maiores índices de dificuldades escolares, seja por déficit de atenção ou distúrbio de aprendizagem, maior comportamento de risco e maior número de acidentes com os filhos de mães depressivas.
Um grupo de pesquisadores publicou um artigo na revista Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry em janeiro de 2007 relatando o comportamento de adolescentes cujas mães apresentavam episódios depressivos. Verificou-se maior número de usuários de drogas ilícitas, iniciação precoce da atividade sexual e maiores taxas de abandono escolar.
Os filhos, desde pequeninos, espelham-se bastante no comportamento materno. Proteção, acolhimento, apoio e correção colocados pela mãe são cruciais na formação e consolidação da personalidade das crianças.


Dicas
O apoio da família, terapêutico e social é importante para que as mães depressivas possam exercer sua função de protetora.
Um pai presente pode amenizar os riscos negativos que a depressão materna acarreta na vida dos filhos.
Quanto antes a depressão for tratada, menor será o impacto no desenvolvimento das crianças.

Fonte:http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=1256

Quando um relacionamento termina, normalmente passamos um tempo de mal com o mundo, de mal com o romantismo e tendo a certeza de que aquele namorado da nossa amiga não a ama, está apenas iludindo-a, afinal de contas ele é homem e homem é tudo igual. "É questão de tempo para que ele mostre suas garras", concluímos. E como nos irrita o fato de alguém nos contar coisas melosas de um casal apaixonado! (Argh!). Desenvolvemos verdadeira alergia ao romantismo, namoro, casal, e tudo que seja "dois". "Como pode as pessoas viverem grudadas dessa forma, o tempo todo se falando, o tempo todo se declarando... Chamando de 'Bem', 'Vida', 'Môzinho'... Credo! Não sei como não se enjoam!". Enfim, é intolerável ver em outros casais o que vivíamos com o nosso ex.

Mas isso passa. O tempo passa e carrega com ele as mágoas (ou uma boa parte delas), e passamos a nos sentir revitalizadas. De repente a gente acorda e se percebe cheia de amor, ou pelo menos, cheia de vontade de amar. Cheia de vontade de sonhar, de planejar, de ter alguém com quem dividir momentos agradáveis, alguém pra nos escutar, para se preocupar conosco, alguém para nos mostrar um outro lado das coisas (que nós, quando sozinhas, não enxergamos), alguém para somar mais felicidade aos nossos dias. E aí a gente percebe que está pronta para amar novamente. Voltamos a escutar música romântica, voltamos a ler poesias, ver casais apaixonados apenas atiça o nosso desejo de logo logo se ver naquela situação novamente.

Então mudamos a cor do cabelo, pintamos as unhas de vermelho, escolhemos melhor a roupa. Passamos mais tempo em frente ao espelho, sorrimos mais, sonhamos mais, voltamos a usar as bijouterias, a comprar novos perfumens, cremes, óleos perfumados, mudamos o shampoo para um ainda mais cheiroso, nossa cabeleireira passa a nos ver, pelo menos, três vezes por semana. E com isso nos sentimos lindas. Não, lindas não. Nos sentimos 'o máximo', a 'personificação da beleza'.

E agora, que estamos de bem com a vida novamente, podemos enfim sair com as amigas, dançar, beber, badalar, paquerar e ter a certeza de que temos um coração lindo e todo reformado, prontinho para caber numa relação. 


Quando estamos nesse estado de harmonia com nós mesmas, dando leveza a tudo que nos cerca e "nos achando", pode crer, o nosso 'radar' funciona e o amor surge. E vem avassalador, gostoso como só ele sabe ser. A gente se entrega e curte, e ama, e vive intensamente tudo que se há para viver.  Queremos apenas  sorver tudo que há nele. E desejamos ardentemente que ele "seja eterno enquanto dure!" Afinal, o passado passou mesmo. Do amanhã não sabemos quase nada e o que temos de concreto e real é o hoje, o agora. 

Sejamos felizes, então! Até que a fila ande novamente (ou não).

A minha ainda não andou... :(


Matéria do http://odivaadellas.blogspot.com - Leiam!
Bem, é impressionante como algumas coisas são psicológicas. Andava muito estressada, triste e descrente das pessoas, porque eu entrava no ônibus, de volta para casa, depois de um trabalho sempre estressante, e ia a viagem toda em pé, com aquela barriga que só não via quem não queria... Lá na frente do ônibus...
Daí ficava irritada com a facilidade das pessoas de ignorar o que vai trazer algum desconforto pra elas, o de viajar em pé, desde o centro do Rio até Niterói. Como pode as pessoas verem uma grávida e não cederem o lugar, principalmente o banco preferencial??
Não entendia. Aliás, não entendo. Nem vou entender. E parei de querer entender.


Bom, o que eu resolvi fazer???
Pensei: Se elas vêem (e eu sei que vêem) e ignoram, não dando a mínima e é isso que me deixa desgostosa, vou fazer com que elas não saibam mais e daí não vão precisar me dar lugar e nem estarão fingindo não ver, PORQUE ODEIO FINGIMENTO!!


Parei de usar blusas apertadas (que usava só pras pessoas enxergarem meu estado gravítico), parei de ficar tentando que elas vissem uma grávida ali na frente querendo um lugar. Agora, me visto normal, com blusas largas como gosto mesmo e elas não percebem. Ou seja, se não sabem, não vão mesmo dar lugar, né?


E estou vindo pra casa muito bem agora. Em pé e sem furor. Isso é extremamente psicológico. Enquanto eu ficava com raiva, em vão, porque isso não faz as pessoas serem mais humanas, estava me sentindo mal, agora estou tranqüila...


Hoje, então, sexta-feira, foi um dia daqueles. Vim em pé, no engarrafamento. Mas ouvindo música e cantando, que é o que mais me acalma....


O QUE OS OLHOS DELAS NÃO VÊEM, O CORAÇÃO NÃO PRECISA SENTIR.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Me lembro com ressentimento que ele não me olhava mais, ou me olhava e não enxergava.
Era indiferente aos meus apelos, indiferente aos meus gritos soltos no silêncio da sala. 
Tentei em vão cultivar aquela terra, aquele jardim esquecido, porque ele me pertencia.
A beleza está no desespero, no vermelho vivo, em cada espinho daquelas flores.
O desespero faz parte do modo como eu cuidava dele, e me machucava com prazer em cada espinho do jardim... 
Era meu modo particular de participar de suas defesas.
Daquela terra fui arrancada abruptamente contra minha vontade, e seus pedaços levados com o vento sem importância.
Quantas passaram entre as flores do teu jardim? E de mim não sobrou nem dor, nem raiva, nem saudade?
Quando passo pelo campo morto, sinto falta... Orgulho ferido, forte esperança de que brote.
Então me sinto meio assim, menina solta no Jardim do futuro... Esse alguém serei eu.



"Aconteceu. Não usamos camisinha, deixamos a responsabilidade para a pílula que estava tomando e agora um bebê está chegando. Morro de medo todos os dias. Gostaria muito que alguém segurasse a minha mão e dissesse que vou ser capaz de cuidar ou que o pai do meu bebê desse um beijo na minha barriga para mostrar que vamos encarar isso juntos.
 A realidade é outra. O medo não me deixava dormir no início, foram dias de muita incerteza e tristeza. Mas acho que me supero a cada dia quando vejo que mais um dia se passou e o bebê está bem. Não garanto que serei a melhor mãe do mundo, mas vou ser a melhor que estiver ao meu alcance e dar a ele tudo que eu sempre esperei de uma mãe e o que eu desejo das mães espalhadas pelo mundo."


“ Às vezes acho que percebo algumas pessoas mais preocupadas com o pai, em saber o que ele vai fazer, se vai assumir, se ele está feliz, quanto tempo estamos juntos...” PRODUÇÃO INDEPENDENTE, é o que eu respondo agora...



“ Bem, às vezes paro pra pensar no egoísmo do "pai", falando em seus problemas, pendências, cabeça-cheia, etc... Daí penso em mim.... Estou no início da perda da minha autonomia. Abrir mão. Fazer concessões. Escolhas. Renúncias. E tudo aquilo que eu havia planejado foi por água abaixo.

Ando escondendo até das pessoas do trabalho que estou grávida, porque abri mão do trabalho onde estava, para salvar meu bebê.
E o "pai" (ME SINTO MAL EM CHAMÁ-LO DE PAI)? Está abrindo mão de alguma coisa? Não! Continua na sua vida normal... A responsabilidade chama, grita em um volume muito maior. Às vezes o volume é tão alto que me faz perder o sono. Ou melhor, fazia. Hoje em dia ando tão cansada nessa inda e vinda do trabalho no Centro do Rio, dois ônibus pra ir, dois pra voltar, engarrafamento, viagens em pé, porque ninguém dá a mínima idéia pra uma grávida com uma barriga de grávida, VISIVELMENTE GRÁVIDA... MUITO CANSADA
Mas não é só isso. Parei de perder o sono, porque passei a confiar em Deus e pedir a Ele ajuda e também sei que tenho minha mãe ao meu lado e pessoas dispostas a me ajudar. Mas a cada dia vejo a responsabilidade que tenho em minhas mãos. Responsabilidade de criar uma criança. Uma criança educada, obediente, esforçada na escola, etc, pra que se torne um bom adulto, diferente das pessoas que vemos por aí à fora... Pessoas egoístas, mesquinhas, mal educadas, etc.
Me preocupa a falta de garantia de alguém para dividir as responsabilidades, as contas todo mês... Vou ter que me virar em "ene" jornadas para sustentar esse bebê. As contas atrasam, o salário vai se esvair em menos de uma quinzena, e artigos de "luxo" como ir ao salão fazer as unhas ou o cabelo, vão virar uma ostentação dispendiosa sem necessidade perto da urgência em comprar fraldas, lenços umedecidos, etc.
Mas confesso que, assim que puder e se eu puder, não quero NADA vindo dele. NADA. Quero poder dar tudo sem pedir nada a ele.

O momento que mais me sinto sozinha é na hora dos exames e de ir às consultas. E quando as pessoas perguntam pelo pai? Nem se fala!!
Mas agora não estou mais só. Nem sou mais a mesma.
 E é disso que tenho que lembrar.



Ontem sentei no meio fio e chorei.
Foi um choro lá do fundo, soluçante, intenso, como há muito tempo não chorava. E cada vez mais me encho de ódio. Ódio daquele que me disse palavras tão bonitas e apaixonantes e agora some desse jeito. Choro porque, às vezes, eu rejeito esse bebê que de nada atem culpa e já está pagando pelos meus erros e escolhas. Não quero ter um filho sem pai. Não quero ter que passar esse sufoco, enquanto ele está vivendo da forma que quer... Não é justo!! Pro homem tudo é mais fácil, faz o filho, dá uma merda de pensão e depois? Só! E não adianta as pessoas falarem: Pensasse nisso na hora que tava fazendo o sexo. Mas eu não fiz filho de propósito, fiz sexo, tomando remédio e agora? Como remediar??

Chorei de cansaço, cansaço dessa vida, cansada das minhas escolhas, cansada de ser a boazinha enquanto as pessoas não estão nem aí pras outras e pensei que, quando sou egoísta, as pessoas me criticam, apontam logo os meus erros, mas quando alguém se preocupa comigo, a não ser minha mãe? E por que não posso ter meu grau de egoísmo, se é só isso que vejo as pessoas serem?


Não quero rejeitar meu filho. Por isso, choro. Não quero ter que arcar com conseqüências sozinha, como se eu tivesse descoberto a fórmula pra fazer um filho sozinha, sem uma outra pessoa compartilhando disso!!
Não quero!!! Chorei e queria chorar muito mais. Em alto e bom som, pra me desfazer de toda essa tristeza e decepção que tem aqui dentro.
Queria que esse choro fosse capaz de aniquilar todas as lembranças ‘”dele”, que me incomodam, que me vêm à cabeça toda hora, me torturando, me trazendo arrependimento e tristeza por essa rejeição ao meu bebê.
Isso tem que passar e depois quero vê-lo arrependido, sofrendo tanto quanto eu sofri, sentada naquele meio-fio.
Até agora meus olhos ainda tem lágrimas, meu peito ainda tem pranto, mas guardo pra mim, não quero fazer minha mãe mais preocupada ainda.

Enfim, dia 15 fui ao médico e ouvi o coração do meu bebê. Está tudo normal. Vou fazer ultra terça feira.

Bate outra vez
Com esperanças, o meu coração
Pois já vai terminando o verão,
enfim.
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim.
Queixo-me às rosas,
Mas, que bobagem, as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti,
 ai
Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas meus sonhos
Por fim.
Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas meus sonhos
Por fim

As rosas não falam - (1976) - Samba-Canção
Cartola ( Angenor de Oliveira )
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Continuo na luta.... Ora feliz, ora desanimada... Preocupada com o futuro, com  a rejeição a minha criança, que nada fez pra merecer isso. Arrumei um emprego, onde corro o risco de ser mandada embora logo que descobrirem minha gravidez.
E por aí, vou. Pensando no pai, odiando-o, amando-o, saudosa...

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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