sexta-feira, 4 de março de 2011


Pensei o dia inteiro em chegar a casa e escrever algum texto sobre a felicidade.
Mas, definitivamente, eu vivo apanhando da vida e agora só penso em falar sobre algo que já vem se tornando monótono. 
Todo aquele papinho enjoativo de quem não anda para frente, mas que é inevitável.
É verdade, nós gostamos de um bom drama, de ouvir uma música no rádio e ficar mastigando aquele passado. Gostamos de uns bons tapas no coração.
Chegamos no xis da questão, nós não nos conformamos com o modo como dirigimos nossas vidas.
Quero mudar... Então, é preciso que eu esqueça! 
Porque não posso mais ficar nesse meio termo que me esmaga!




Mas não posso deixar de confessar e não estaria sendo sincera se omitisse, que várias das dificuldades e coças que levei da vida foram por minha própria causa, por conseqüência da minha insensatez ou impulsividade.
Vejo que poderia ter evitado muita coisa e mais essa, mas será que eu queria evitar??? Em parte, evitei, mas não com tanto esmero, com tanto afinco, pois assim poderia ter ido a um caminho diferente.
Porém, hoje tenho mudado alguns conceitos, tenho mudado minhas prioridades. Será mesmo que não era o momento certo pra colocar você no mundo, minha menina?
E qual seria o momento certo?
Será que se eu tivesse esperado um momento adequado, uma hora em que eu tivesse feliz com alguém, casada, com uma vida estável, também não seria pega de surpresa uma hora ou outra pelo término da relação, me tornando assim mãe solteira de qualquer forma??


E por que esse rótulo "mãe solteira" me incomoda tanto? Tantas mulheres estavam bem com seu parceiro e, de repente, com a notícia da gravidez, tomaram chá, aquele chá chamado sumiço?
Pois é, e elas acabaram se vendo sozinhas de qualquer forma...


Então, acho que isso é meio complexo de se prever. Cabeça do ser humano é terra onde ninguém pode pisar e algumas atitudes nunca serão realmente explicadas explicitamente.


Enfim, errei. Mas poderia ter feito tudo certo e depois me ver perdida do mesmo jeito, afinal temos responsabilidades sobre nossas atitudes, não sobre as das pessoas...

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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