quarta-feira, 5 de outubro de 2011
A vida como mãe é surpreendente.
Minha filha me faz chorar - de tristeza e de tanto rir -, e me faz esquecer de tudo aquilo que preciso fazer. A vida que eu tinha antes simplesmente desapareceu. E aí surgiu uma vida nova, muito mais complicada -- mas muito bonita. É impossível saber com antecedência o que é cuidar de um recém-nascido. A gente pode até achar que já sabe o que esperar, de tanto ouvir as pessoas contarem sobre o chororô do bebê, a falta de sono, as incontáveis trocas de fralda. Mas, enquanto não acontece com a gente, não dá para entender exatamente o que é isso. É inevitável que a mulher se pergunte, nessa hora, se ela é a única a ficar tão desorientada com a nova vida. E eu faço isso sempre!! Sei que quando passar essa fase de confinamento, tudo vai ser mais bonito e divertido. E vou sentir falta dessa fase da minha filhinha...
De uma hora para outra estranhos sorriem para mim, e mulheres puxam o papo e o tema sempre é a criança.
Outro sinal de que eu entrei para o clube das mamães é que passei a me apresentar como a "mãe da Anna Beatriz", da primeira vez que eu disse isso, deu até arrepio, gostei da sensação.
De repente me vejo aguentando as pontas, mesmo que fraqueje de vez em quando.
A gente até pode ter convicções sobre como criar uma criança. Só que aí chega a nossa, e a gente percebe que ela é uma pessoinha cheia de vontades e personalidade, que nem sempre se encaixam nas nossas "certezas".
Ter um filho não significa viver num eterno comercial de margarina. Há um monte de tarefas chatas para fazer, mais as noites em claro, uma atrás da outra, e a frustração de não saber nem por que afinal das contas ele chora tanto. Fora que tem que alimentar várias vezes ao dia e nesse momento, você tem que ficar ali sentada até o bebê terminar.
Numa enquete feita pelo BabyCenter internacional, 79 por cento das mães afirmaram achar, às vezes, que não foram feitas para ser mães. E 49 por cento disseram que, vez ou outra, ficam com raiva do filho. MEU DEUS!!!!!!! Eu pensei que fosse só comigoooo!!!!! Cheguei a me sentir mal, com remorso.
Todas as emoções adquirem um novo nível de profundidade. Tudo fica mais intenso. Assistir ao jornal que mostra problemas com crianças vira uma tortura. Ver minha filha dormir já traz lágrimas aos olhos. A saudade toma uma dimensão estranha: algumas horas longe dela parecem uma semana!
Ai, tudo passa tão rápido mesmo. Daqui a pouco eu é que vou começar a repetir aquilo que sempre ouço das outras pessoas: "Aproveita agora, porque o tempo passa voando..."
Texto adaptado do site.
Texto adaptado do site
Minha filha me faz chorar - de tristeza e de tanto rir -, e me faz esquecer de tudo aquilo que preciso fazer. A vida que eu tinha antes simplesmente desapareceu. E aí surgiu uma vida nova, muito mais complicada -- mas muito bonita. É impossível saber com antecedência o que é cuidar de um recém-nascido. A gente pode até achar que já sabe o que esperar, de tanto ouvir as pessoas contarem sobre o chororô do bebê, a falta de sono, as incontáveis trocas de fralda. Mas, enquanto não acontece com a gente, não dá para entender exatamente o que é isso. É inevitável que a mulher se pergunte, nessa hora, se ela é a única a ficar tão desorientada com a nova vida. E eu faço isso sempre!! Sei que quando passar essa fase de confinamento, tudo vai ser mais bonito e divertido. E vou sentir falta dessa fase da minha filhinha...
De uma hora para outra estranhos sorriem para mim, e mulheres puxam o papo e o tema sempre é a criança.
Outro sinal de que eu entrei para o clube das mamães é que passei a me apresentar como a "mãe da Anna Beatriz", da primeira vez que eu disse isso, deu até arrepio, gostei da sensação.
De repente me vejo aguentando as pontas, mesmo que fraqueje de vez em quando.
A gente até pode ter convicções sobre como criar uma criança. Só que aí chega a nossa, e a gente percebe que ela é uma pessoinha cheia de vontades e personalidade, que nem sempre se encaixam nas nossas "certezas".
Ter um filho não significa viver num eterno comercial de margarina. Há um monte de tarefas chatas para fazer, mais as noites em claro, uma atrás da outra, e a frustração de não saber nem por que afinal das contas ele chora tanto. Fora que tem que alimentar várias vezes ao dia e nesse momento, você tem que ficar ali sentada até o bebê terminar.
Numa enquete feita pelo BabyCenter internacional, 79 por cento das mães afirmaram achar, às vezes, que não foram feitas para ser mães. E 49 por cento disseram que, vez ou outra, ficam com raiva do filho. MEU DEUS!!!!!!! Eu pensei que fosse só comigoooo!!!!! Cheguei a me sentir mal, com remorso.
Todas as emoções adquirem um novo nível de profundidade. Tudo fica mais intenso. Assistir ao jornal que mostra problemas com crianças vira uma tortura. Ver minha filha dormir já traz lágrimas aos olhos. A saudade toma uma dimensão estranha: algumas horas longe dela parecem uma semana!
Ai, tudo passa tão rápido mesmo. Daqui a pouco eu é que vou começar a repetir aquilo que sempre ouço das outras pessoas: "Aproveita agora, porque o tempo passa voando..."
Texto adaptado do site.
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Marcadores:Maternidade,Tristeza
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- Nih Ferreirat
- Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.
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